O profissional atento a sua carreira precisa usar estratégias mais eficientes para garantir o próprio sucesso e capitalizar as novas oportunidades, esse é o diferencial competitivo. Organizações globalizadas estão exigindo novos valores, novos referenciais e modernas práticas de Gestão.
Dentre os processos que compõe a área de gestão de pessoas este talvez seja o que mais aproxima a área do seu papel estratégico, pois remuneração é um assunto que normalmente e tratado pela alta direção e ponto de atenção para conselheiros e acionistas. Assim é extremamente importante que esse assunto não esteja relegado a apenas um grupo de especialistas que domina a metodologia de cargos e salários, mas sim ser pauta obrigatória da área de gestão de pessoas, que tenha como pretensão ser tratada como área estratégica.
Quando tratamos remuneração numa visão estratégica estamos olhando além das fronteiras da organização, identificando todos os movimentos que ocorrem no mercado, sejam eles ligados às políticas governamentais, ou mesmos as movimentações setoriais, no que diz respeito à atração de talentos, às pressões decorrentes de demandas sazonais por recursos especializados, pressões dos movimentos sindicais, aumento crescente dos custos com benefícios, etc... Assim temos que enxergar o curto prazo e ao mesmo tempo pensar em ações de médio e longo prazo.
Administrar esse conjunto de variáveis identificando o ponto de ruptura entre atrair e reter excelentes profissionais ou perder o controle sobre o quanto estamos pagando a mais ou a menos é o que faz a gestão de remuneração ter essa conotação estratégica para o negócio. Estamos pagando adequadamente, ou por que oferecemos um determinado conjunto de benefícios e quanto gastamos com ele, ou ainda quanto e como queremos remunerar de forma variável e porque queremos que seja dessa forma. Estas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas e para isso a área de gestão de pessoas precisa estar preparada para assumir seu papel estratégico.
Além disso, remuneração estratégica não está desconectada dos demais processos que são tratados pela área de gestão de pessoas. Precisamos olhar conjuntamente quais são as interferências e reflexos que uma política de remuneração estratégica pode causar nos processos de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, gestão de competências, etc..
Nossa contribuição tem como foco principal fortalecer a área de gestão de pessoas nos aspectos estratégicos relacionados à remuneração, avaliando o contexto existente e oferecendo soluções customizadas e totalmente aderentes as demais práticas de gestão da organização.